Weblog do Igor

março 19, 2009

trb.

Filed under: Uncategorized — Igor Costa @ 11:53 pm

Na Teoria Clássica, ao contrário, partia-se do
todo organizacional e da sua estrutura para garantir
eficiência a todas as partes envolvidas, fossem elas
órgãos (como seções, departamentos etc.) ou pessoas
(como ocupantes de cargos e executores de tarefas).
A microabordagem no nível individual de cada
operário com relação à tarefa é enormemente ampliada
no nível da organização como um todo em
relação a sua estrutura organizacional. A preocupação
com a estrutura da organização como um todo
constitui, sem dúvida, uma substancial ampliação
do objeto de estudo da TGA. Fayol, um engenheiro
francês, fundador da Teoria Clássica da Administração,
partiu de uma abordagem sintética, global e
universal da empresa, inaugurando uma abordagem
anatômica e estrutural que rapidamente suplantou a
abordagem analítica e concreta de Taylor.

A Teoria Clássica formula uma Teoria da Organização,
tendo por base a Administração como uma
ciência. A ênfase na estrutura visualiza a organização
como uma disposição das partes (órgãos) que a constituem,
sua forma e o inter-relacionamento entre essas
partes. Essa teoria da organização restringe-se apenas
à organização formal. Para tratar racionalmente a organização,
essa deve se caracterizar por uma divisão
do trabalho e correspondente especialização das partes
(órgãos) que a constituem. A divisão do trabalho
pode ser vertical (níveis de autoridade) ou horizontal
(departamentalização). À medida que ocorre divisão
do trabalho e especialização, deve haver coordenação
para garantir a harmonia do conjunto e, conseqüentemente,
a eficiência da organização. Além disso, existem
órgãos de linha (autoridade linear) e órgãos de
staff (autoridade de staff para prestação de serviços e
consultoria). Para conceituar a Administração, os autores
clássicos utilizam o conceito de elementos da
Administração (ou funções do Administrador), que
formam o processo administrativo.
A abordagem normativa e prescritiva da Teoria
Clássica se fundamenta em princípios gerais de Administração,
uma espécie de receituário de como o
administrador deve proceder em todas as situações
organizacionais.
Entretanto, as várias críticas atribuídas à Teoria
Clássica: a abordagem simplificada da organização
formal, deixando de lado a organização informal; a
ausência de trabalhos experimentais para dar base científica
a suas afirmações e princípios; o mecanicismo
da abordagem que lhe valeu o nome de teoria da máquina;
a abordagem incompleta da organização e a visualização
da organização como se fosse um sistema
fechado, são críticas válidas. Contudo, as críticas feitas
à Teoria Clássica não empanam o fato de que a ela
devemos as bases de moderna teoria administrativa.

Crie um website ou blog gratuito no WordPress.com.